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segunda-feira, 16 de julho de 2012

PRIMEIRA PESCARIA INESQUECÍVEL

Bom dia!
Excelente semana!
Entre os muitos emails que recebo tem os que me fazem rir, os que me consolam, os que me advertem, me são úteis, me fazem melhor, e por aí vai. Tem, lógico, os que descarto. Entretanto alguns são realmente especiais e vale compartilhar, e entre eles este que meu amigo Zatônio me enviou a um tempão e estou querendo postar também há tempão. 
Bem, chegou o dia. 
Tenho o prazer de compartilhar com você algo que todos sabem, mas poucos vivenciam e que pode tornar a vida realmente especial ao se olhar e reconhecer que ética, não é só para um determinado lugar ou algumas pessoas. Ética, CERTO E/OU ERRADO, é para orientar a vida de todos nós o tempo todo.

Abraço a todos, e,especial para você Zatônio, obrigado.


James P. Lenfestey tinha 11 anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago.



PRIMEIRA PESCARIA INESQUECÍVEL

A temporada de pesca começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.

O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água.
Logo elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.

Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha.
O pai olhava com  admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da agua.
Era o maior que  ele já tinha visto, porém, sua pesca só era permitida na temporada.
O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito,as guelras movendo para trás e para frente.

O pai então acendeu um fósforo e olhou o relógio. 
    
       Pouco mais de 10 da noite...

Ainda faltavam quase 2 horas para a abertura da temporada.

Em seguida olhou para o peixe, e depois para o menino, dizendo:

-Você tem que devolvê-lo, filho!
-Mas papai, reclamou o menino.
-Vai aparecer outro, insistiu o pai.
-Não tão grande quanto este, choramingou a criança.

O garoto olhou à volta do lago.
Não havia outros pescadores ou embarcações á vista.
Voltou novamente a olhar para o pai.
Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável.

Devagar, tirou o anzol da boca enorme do peixe e o devolveu à àgua escura.
O peixe movimentou rapidamente. 
O corpo desapareceu.

Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aquele.

Isto aconteceu a 34 anos.
Hoje o garoto é um arquiteto bem sucedido.
O chalé continua lá na ilha em meio ao lago,  e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.

Sua intuição estava correta.
Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite.

Porém, sempre vê o mesmo peixe todas as vezes que depara com uma questão ética.
Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO.
Agir corretamente, quando se está sendo observado é uma coisa.
A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando.
Esta conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver

O PEIXE À  ÁGUA.

A boa educação é como moeda de ouro:

TEM VALOR EM TODA PARTE. 

Com carinho,

                Lúcia Barros.