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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

'Xecápi' do mineiro Pra relaxaaaarrrr

  Olá!
Para dar uma discontraída nada melhor que umas boas risadas.
 
 Com carinho,
              Lúcia Barros

 
'Xecápi' do mineiro
O Seu Antônio, aproveitando a viagem a Belzonte, foi ao médico fazer um 'xecápi'.

Pergunta o médico:
- Sr. Antônio, o senhor está em muito boa forma para 40 anos.
- E eu disque tinha 40 anos?
- Quantos anos o senhor tem?
- Fiz 57 em maio que passô.
- Puxa! E quantos anos tinha seu pai quando morreu?
- E eu disque meu pai morreu?
- Oh, desculpe! Quantos anos tem seu pai?
- O véio tá cum 81.
- 81? Que bom! E quantos anos tinha seu avô quando morreu?
- E eu disque ele morreu?
- Sinto muito. E quantos anos ele tem?
- 103, e anda de bicicreta inté hoje.
- Fico feliz em saber.
- E seu bisavô? Morreu de quê?
- E eu disque ele tinha morrido? Ele tá cum 124 e vai casar na semana que vem.
- Agora já é demais! - Diz o médico revoltado. - Por que um homem de 124 anos iria querer casar?
- E eu disque ele QUERIA casar? Queria nada,... ele engravidou a moça!!!...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Amor


 

 
Amor
Fernando Pessoa.  
 
"O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há-de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..."



Com carinho,
                                                           Lúcia Barros

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Flores são Vermelhas



Olá!

Gosto muito do texto/poesia abaixo,  mesmo sendo duro.
Ele me ensina, me adverte da necessidade de, não apenas respeitar o outro, mas, também a poesia existente no outro.
Me ensina a não colocar tudo/todos dentro de uma forma para ser sempre igual.
Poesia não é igual, assim como pessoas não são iguais, (graças a Deus!).
Maravihosa diversidade que faz crescer, mudar, florescer. 
Que faz a mesma poesia ser diferente.
Maravilhosa poesia que nasce com cada um, e, infelizmente, se perde ao longo da caminhada, por encontros que são desencontros, e que escapam ao controle.
São benditos os desencontros que trazem o reencontro da poeisa para viver com alegria e prazer únicos, a vida com plenitude. 
Em, e com poesia! 
Imaginando o inimaginável que, um dia, pode ser possível,  pode tornar-se real.
Com carinho,

                                   Lúcia Barros. 




Flores são Vermelhas


(Desconheço  o autor, se souber, por favor, me comunique.)

No primeiro dia de escola do pequeno menino
ele pegou alguns lápis coloridos e começou a desenhar
e ele coloriu o papel inteirinho
porque é assim que ele via as cores
Mas chegou a professora e disse...
O que é que você está fazendo meu rapaz
estou pintando as flores; disse ele
ela disse... Isso não é hora para artes menino
e além do mais, flores são vermelhas e verdes
existe um tempo definido para tudo meu rapaz
e também um jeito certo das coisas serem feitas
você precisa ter respeito pelos outros
porque não é o único

E ela disse...

Flores são vermelhas meu rapaz
folhas são verdes
não existe porque ver as flores de outra forma
além do jeito que elas sempre foram vistas

Mas o pequeno menino disse...

Existem tantas cores no arco íris
tantas cores no sol da manhã
tantas cores em cada flor e eu vejo todas elas

Pois bem, disse a professora...
Você é um respondão
existem jeitos como as coisas são
e você vai pintar do jeito que elas são
então repita...
E ela disse...
Flores são vermelhas meu rapaz
folhas são verdes
não existe porque ver as flores de outra forma
além do jeito que elas sempre foram vistas

Mas o menino disse...

Existem tantas cores no arco íris
tantas cores no sol da manhã
tantas cores em cada flor e eu vejo todas elas

A professora pôs ele de castigo

ela disse... Isso é para seu próprio bem
e você não vai sair daí enquanto não aprender
e dar suas respostas do jeito que elas devem ser
Então ele começou a sentir-se sozinho
pensamentos amedrontantes encheram sua cabeça
e então ele foi até a professora
e então foi isso que ele disse... E ele disse

Flores são vermelhas, folhas são verdes

não existe porque ver as flores de outra forma
além do jeito que elas sempre foram vistas

O tempo passou como sempre acontece

e eles mudaram de cidade
e aquele pequeno menino foi para outra escola
e isso foi o que ele encontrou
uma professora sorrindo
ela disse... Pintar tem que ser divertido
e existem tantas cores numa flor
então, vamos usar todas elas

Mas o pequeno menino pintou flores

em ordenadas fileiras de verde e vermelho
e então a professora perguntou porquê
isto foi o que ele disse... E ele disse
flores são vermelhas, folhas são verdes
não existe porque ver as flores de outra forma
além do jeito que elas sempre foram vistas

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PRA RELAAXAAAARRRRRR O Assalto

Olá!
Rir é sempre muito bom!
Pelo riso em si. 
Pelo bem que faz à alma. 
Por ser a linguagem universal.
Rir faz bem à saúde física.
Rir ajuda a conquistar novos amigos.
Rir, faz a vida melhor!
Vamos relaxar, com umas boas risadas.
Abraçoo!
Com carinho,
                                        Lúcia Barros   
 
 
Via Marilene Feruti

O Assalto

— Alô? Quem tá falando?

— Aqui é o ladrão.

— Desculpe, a telefonista deve ter se enganado, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?

— Não, os funcionário tá tudo refém.

— Há, eu entendo. Afinal, eles trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil... mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?

— Impossível. Eles tá tudo amordaçado.

— Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?

— Claro que não mermão. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar assalto!

— Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...

— Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero!

— Não, isso eu já sabia. Eu sou professor! O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro.

— Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um seqüestro. Pra saber de juro é melhor tu ligá pra Brasília.

— Sei, sei. O senhor ta na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... mas, será que não podia fazer um favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.

— Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!

— Longe de mim pensar que o senhor está de brincadeira! Que é um assalto eu sei perfeitamente; ninguém no mundo cobra os juros que cobram no Brasil. Mas queria saber o número preciso: seis por cento, sete por cento?

— Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca?

— Ah, já tava esperando. Você vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né?

— Não...já falei...eu sou... Peraí bacana... hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho.

(um minuto depois)

— Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.

— Puxa, que incrível!

— Incrive por que? Tu achava que era menos?

— Não, achava que era mais ou menos isso mesmo. Tô impressionado é que, pela primeira vez na vida, eu consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço pelo telefone em menos de meia hora e sem ouvir 'Pour Elise'.

— Quer saber? Fui com a tua cara. Acabei de dar umas bordoadas no gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado?

— Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?

— Nadica de nada, já ta tudo acertado!

— Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...

(De repente, ouvem-se tiros, gritos)

— Ih, sujou! Puliça!

— Polícia? Que polícia? Alô? Alô?

(sinal de ocupado)

— Droga! Maldito Estado: quando o negócio começa a funcionar, entra o Governo e estraga tudo!