Meu amigo filósofo +manoel ferreira, mais uma vez me presenteou com algo lindo!
Uma poesia maravilhosa!
Quanta honra!
Esta foi pelo meu aniversário, que já passou, mas, não a beleza do presente.
Obrigada meu querido.
Sabes que seu carinho e atenção me são caros.
Abrafuné para você!!
Proceis tudim tamém sô! rs
+Lucia Barros:
FOI PENSANDO SER HOJE O DIA DE SEU ANIVERSÁRIO QUE COMPUS ESSE POEMA PARA LHE HOMENAGEAR, PARABENIZAR A MINEIRINHA DA GEMA.
Quem disser que conhece,
Quem disser que sabe Minas,
Não é merecedor de meus reconhecimentos,
Não merece minhas considerações,
Não tem de mim quaisquer respeitos.
Minas não cabe na fala
Minas é cancela aberta, é porteira escancarada
Onde só entra quem deseja, só adentra quem quer
E quem sai, nunca entrou.
Minas,
Vales, veredas, sendas, caminhos-da-roça, varandas,
Quintais, terrenos baldios,
Devaneio de violas, saraus de poetas,
Gado ruminando tardes,
Galo clarinetando
Em madrugal tributo à aurora,
Para não dizer poucochito do imenso,
Minas se faz em silêncio, Minas se faz em paciências.
Conhecer Minas plenamente,
Saber Minas integralmente,
Só Rosa lá de Cordisburgo,
Um certo Drummond lá de Itabira
E outros, tantos outros, outros tantos, discretos
Que explicam as Minas
Num olhar que alcança todas as distâncias,
Que abrange o tempo,
Enrolando fumo da palha
- Quem sabe Minas, não abre o bico.
Vejo Minas na fração do tempo
Em que a estrela
Risca um caminho e se apaga.
Reconheço-a;
Levo o menino
Pedra-pássaro-pirilampo.
MINAS SE FAZ EM SILÊNCIO
Manoel Ferreira
FOI PENSANDO SER HOJE O DIA DE SEU ANIVERSÁRIO QUE COMPUS ESSE POEMA PARA LHE HOMENAGEAR, PARABENIZAR A MINEIRINHA DA GEMA.
Quem disser que conhece,
Quem disser que sabe Minas,
Não é merecedor de meus reconhecimentos,
Não merece minhas considerações,
Não tem de mim quaisquer respeitos.
Minas não cabe na fala
Minas é cancela aberta, é porteira escancarada
Onde só entra quem deseja, só adentra quem quer
E quem sai, nunca entrou.
Minas,
Vales, veredas, sendas, caminhos-da-roça, varandas,
Quintais, terrenos baldios,
Devaneio de violas, saraus de poetas,
Gado ruminando tardes,
Galo clarinetando
Em madrugal tributo à aurora,
Para não dizer poucochito do imenso,
Minas se faz em silêncio, Minas se faz em paciências.
Conhecer Minas plenamente,
Saber Minas integralmente,
Só Rosa lá de Cordisburgo,
Um certo Drummond lá de Itabira
E outros, tantos outros, outros tantos, discretos
Que explicam as Minas
Num olhar que alcança todas as distâncias,
Que abrange o tempo,
Enrolando fumo da palha
- Quem sabe Minas, não abre o bico.
Vejo Minas na fração do tempo
Em que a estrela
Risca um caminho e se apaga.
Reconheço-a;
Levo o menino
Pedra-pássaro-pirilampo.
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